Nivaldo Batista Lima, conhecido pelo nome artístico Gusttavo Lima move uma ação onde pede indenização da loja, R3 Imports, que vende importados em Mato Grosso do Sul.
Investigada desde 2017 por contrabando, descaminho e lavagem de dinheiro, a empresa foi alvo da segunda fase da Operação Harpócrates nesta quarta-feira (26), em Campo Grande.
No processo, que teve início em 2018, os advogados do cantor defendem que ele não autorizou a postagem da imagem dele para fins publicitários e comerciais. Por isso, é pedido uma indenização no valor de R$ 10 mil.
No processo, o dono da empresa destaca que manteve contato com o assessor de Gusttavo por mensagens de WhatsApp com a intenção de verificar a possibilidade de uma parceria de divulgação dos produtos comercializados pela empresa.
Segundo o empresário, ficou acordado entre as partes, que a empresa disponibilizaria dois celulares da marca Apple, para o cantor e outro para sua esposa na época, Andressa Suita.
Ainda segundo o empresário, além das fotos, Gusttavo teria permitido a gravação de vídeos para divulgação.
Ainda conforme o empresário, após a primeira parceria, ambos continuaram uma segunda divulgação, que ocorreu no final de 2017.
“Apesar do requerente a todo momento negar que houvesse uma parceria comercial, os fatos demonstram o contrário, tanto é verdade que no mês dezembro de 2017, em um dos seus shows realizado, o requerente indica como parceira a empresa”, detalha o processo.
“Portanto, não há que se falar em pagamento de dano moral por lesão ao direito de imagem do requerente e muito menos pela utilização indevida a imagem”, defendeu o empresário.
Em julho do ano passado, decisão da 3ª Vara Cível Residual de Campo Grande determinou a exclusão das fotos e vídeos em 2 dias e fixou multa diária de R$ 3 mil em caso de descumprimento, porém, não houve acordo após audiência.
Os advogados de Gusttavo Lima insistem no pagamento da indenização, enquanto a empresa afirma que não há motivo para tal, já que o cantor aceitou tudo na época.
agp