Medidas de biossegurança definidas pelo governo do estadual auxiliam produção industrial no MS

As medidas de biossegurança definidas pelo governo do Estado e a vacinação de mais de 50 mil trabalhadores de industrias ajudaram o setor a enfrentar a pandemia, primeiro não fechando as portas em Mato Grosso do Sul e depois dando segurança aos funcionários para que as atividades prosseguissem.

Já no começo da pandemia o governo estadual, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) estabeleceram uma série de medidas e protocolos para que as atividades não parassem no setor industrial, mas que houvesse segurança em relação aos funcionários.

A ação em conjunto inclusive colocou a atividade industrial como “essencial” desde o início da pandemia, com medidas definidas pelo programa “Prosseguir”, além de portarias feitas pela Semagro. Quando os ministérios da Economia, Agricultura e Saúde estabeleceram as normas para a indústria do abate e processamento de carne e laticínios, as regras já estavam em vigor no Estado.

O Estado acompanhou o processo para fazer a ponte entre economia e saúde pública. “Desde o primeiro momento, tínhamos entendimento de que era um papel nosso o desenvolvimento de protocolos para combate da proliferação da Covid-19 e foi com essa visão que trabalhamos”, descreveu o titular da Semagro, Jaime Verruck.

 

Vacinação para o setor

Assim que começou a vacinação contra covid-19 o setor industrial entrou no grupo de prioridades no Estado, sendo incluindo na agenda de imunização dos municípios. Para funcionários das industrias já foram aplicadas 60.539 doses, sendo 40.789 para primeira (dose), 9.991 na dose única e 9.759 já com a segunda dose. Mais de 50 mil trabalhadores já foram imunizados.

 

“Quase 100% dos funcionários de frigoríficos já foram vacinados, o que ajuda demais o setor, já que é mais segurança e saúde aos trabalhadores. O setor não parou desde o começo da pandemia e  continuamos seguindo todas as medidas de biossegurança”, descreveu Sérgio Capucci, presidente da Assocarnes (Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidores de Carnes de MS).

Para o presidente da Sindvest-MS (Sindicato das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de Mato Grosso do Sul), José Francisco Veloso Ribeiro, a vacinação no setor é um ganho para toda economia. “Mais segurança aos funcionários e empresas, que foram conscientizados na importância da imunização, assim pode retomar a produtividade e geração de empregos”.

Veloso destaca que a articulação feita pelo governo estadual, prefeituras e setor industrial foi fundamental para atividade não parar e entrar no processo de vacinação. “Isto dá mais confiança inclusive para o empresário investir e ampliar as vagas de trabalho”.

 

O governador Reinaldo Azambuja desde o começo da pandemia fez uma agenda positiva para conciliar a atividade econômica e a saúde pública e foi um incentivador para ampliação da vacinação, inclusive convocando “mutirões” nas cidades para imunizar a população. O Estado segue nas primeiras colocações no ranking nacional, já chegando a 84% da população adulta vacinada.

 

 

 

fiems

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