Em evento de filiação nesta quinta-feira (26), o deputado federal Dagoberto Nogueira, presidente estadual do PDT, disse que a legenda pode apoiar a candidatura do secretário de estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel (PSDB), ao governo de Mato Grosso do Sul. Uma candidatura própria não está totalmente descartada.
“O (Eduardo) Riedel é preparado, foi presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), não tem problemas judiciais. Vamos esperar definir a legislação eleitoral, depois disso, vamos ver se nosso campo vai ter candidato, e se não tiver, quem pode dar palanque ao (ex-ministro) Ciro (Gomes)”, afirmou.
Para Dagoberto, apoiar uma candidatura do PT ou do MDB no Estado está descartado. E por seu alinhamento ao presidente da República, Jair Bolsonaro, coligar com o PSL da senadora Soraya Thronicke.
“O MDB não sei como está a situação jurídica do (André) Puccinelli. Tenho conversado muito com o PT, PSB, Rede e PCdoB, mas temos que exigir o mínimo de programa (partidário). Não acredito na candidatura do Zeca (do PT), e eles já têm o (ex-presidente Luís Inácio) Lula (da Silva) e nós, o Ciro”, avalia.
Quanto a uma eventual candidatura do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), e do presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de MS), Ricardo Ayache, Dagoberto ainda aguarda definições.
“Conversei com o Marquinhos, mas não vejo ele deixando a prefeitura. O PSB tem o Ayache, que já conversou com o Ciro, mas agora estão rediscutindo. Tem uma ala do PSB que ainda apoia o Ciro, abrimos mão de muitas candidaturas pelo PSB, acreditamos que vão cumprir”, afirmou.
“PTB nem é por causa do (ex-senador) Delcídio (do Amaral), não faz sentido criticar o Roberto Jefferson e caminhar com eles”, completou, em referência ao presidente nacional do PTB, preso preventivamente no âmbito do inquérito das milícias digitais do STF (Supremo Tribunal Federal).
pdt