MS é o 22º colocado no ranking de pessoas portadora de deficiência fisica

Entre os estados da federação, Mato Grosso do Sul é o 22º colocado no ranking de pessoas portadora de algum tipo de deficiência com dois anos ou mais. Dentre as crianças de 2 a 9 anos de idade, 1,5% (cerca de 332 mil crianças) eram pessoas com deficiência no Brasil, de acordo com o último levantamento da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 – Ciclos de vida, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistícas (IBGE).

Segundo o levantamento, dentre as grandes regiões, o percentual de pessoas com deficiência na região Nordeste foi de 9,9%, na região Sudeste, 8,1%, na região Sul, 8%, na região Norte foi de 7,7%, e na região Centro-Oeste foi de 7,1%. O destaque foi o Estado de Sergipe, onde 12,3% da população com 2 anos ou mais idade eram deficientes. Em MS esse número chega a 7,3%.

A pesquisa revelou ainda que entre os homens com 2 anos ou mais, o percentual de pessoas com deficiência foi de 6,9% e, entre as mulheres, 9,9%. Essa diferença pode ser explicada, em parte, pela maior expectativa de vida ao nascer das mulheres do que a dos homens. Enquanto 67,6% da população com deficiência não tinha instrução ou possuía.

 

Paternidade

O levantamento ainda trouxe o tema paternidade, e revelou que em 2019, 64,6% dos homens com 15 anos ou mais já tinham pelo menos um filho no Estado. Essa proporção diminui à medida que o nível de escolaridade aumenta. Entre aqueles sem instrução ou que tinham o ensino fundamental incompleto, 76,8% eram pais, enquanto entre os que tinham ensino médio completo ou superior, esse percentual era de 59,9%.

Outro alvo da pesquisa foi no número médio de filhos, entre os homens acima de 15 anos, o número médio foi de 1,7 filho. Entre os sem instrução ou com fundamental incompleto, a média de filhos foi de 2,7, já entre aqueles que tinham ensino médio completo ou superior, o número cai para 1,2.

Para a analista da pesquisa, Marina Águas, além do nível de escolaridade, no grupo de homens mais jovens (entre 15 e 29 anos), a realização da paternidade se dá de forma diferente conforme a região onde moram. “O número médio de filhos é maior para quem é menos escolarizado e também para quem tem menor rendimento, porque a educação é muito associada à renda”, afirma.

Em números gerais, 19,0% dos homens de 15 a 29 anos eram pais, enquanto entre os que tinham 60 anos ou mais esse percentual chegou a 91,4%, 76,0% das crianças com 6 meses a menos de dois anos de idade receberam três doses da vacina contra poliomielite, doença também conhecida como paralisia infantil e a maior parte dos pais (76,7%) disse ter participado do acompanhamento pré-natal da gestação da companheira grávida ou do último filho com menos de seis anos.

 

A maior parte (61,3%) dos homens relatou que o pré-natal do filho fora realizado no Sistema Único de Saúde (SUS), cuja utilização era mais frequente na área rural (79,8%) do que na urbana (57,4%). Durante esse acompanhamento, 19,5% dos homens declararam ter realizado os exames que lhes foram solicitados, 51,6% deles disseram ter sido informados sobre a possibilidade de participação no momento do parto e 20,2% foram incentivados a participar de palestras, rodas de conversas e/ou cursos sobre cuidados com o bebê.

 

 

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