Mercedes reage a protestos rejeitados e diz que pretende apelar de decisão da FIA

A disputa pelo título da temporada 2021 da Fórmula 1, conquistado nas pistas pelo holandês Max Verstappen, da Red Bull, ainda tem chances de ser decidido fora delas. Na noite de domingo, após entrar com dois protestos referentes às voltas finais do GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, e ter ambos rejeitados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA, na sigla em francês), a Mercedes confirmou a intenção de apelar oficialmente das decisões da entidade.

Agora, a escuderia alemã tem três dias para tornar oficial a apelação ao ICA, que é a corte suprema da FIA, contestando as decisões tomadas. Para a Mercedes, que se sagrou campeã do Mundial de Construtores, Verstappen ultrapassou o inglês Lewis Hamilton em safety car que, por sua vez, não teria tido o procedimento correto com retardatários.

“Apresentamos nossa intenção de apelar do Documento 58 / a decisão dos comissários de indeferir o protesto da equipe”, afirmou o porta-voz da Mercedes.

Em seu protesto, a escuderia alemã reclama da forma como foi feita a relargada após a entrada do safety car, acionado devido à batida do canadense Nicholas Latifi, da Williams, nas últimas voltas da corrida. Em um primeiro momento, o diretor de prova, Michael Masi, informou que os carros retardatários que estavam entre Verstappen e Hamilton não seriam autorizados a ultrapassar o carro de segurança. Após questionamento da Red Bull, a direção de prova decidiu mudar a decisão.

A Mercedes alegou que todos os retardatários deveriam ultrapassar o safety car e não apenas os cinco citados pela direção de prova (o inglês Lando Norris, o espanhol Fernando Alonso, o monegasco Charles Leclerc, o francês Esteban Ocon e o alemão Sebastian Vettel). Segundo a FIA, a intenção de mandar os cinco carros ultrapassarem o safety car foi “remover este carros que pudessem ‘interferir’ na disputa entre os líderes”.

Além disso, o órgão sustenta que é consenso entre as equipes que sempre deve ser feito um esforço para as corridas terminarem com bandeira verde.

 

 

reuters

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