O número de mortes provocadas pelas chuvas intensas no estado da Bahia subiu para 25, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec).
O boletim informa ainda que a tragédia deixou 54.771 pessoas desalojadas e outras 37.035 desabrigadas, totalizando 91.806. Ao todo, 643.068 cidadãos foram afetados pela chuva.
A Sudec informou que nova vítima confirmada é um homem de 45 anos, que morreu afogado no distrito do Rio do Braço, na zona rural de Ilhéus.
Até agora, os óbitos na tragédia ocorreram em: Amargosa (2); Itaberaba (2); Itamaraju (4); Jucuruçu (3); Macarani (1); Prado (2); Ruy Barbosa (1); Itapetinga (1); Ilhéus (3); Aurelino Leal (1); Itabuna (2); São Félix do Coribe (2); Ubaitaba (1).
Além disso, as autoridades da Bahia relataram que o número de feridos aumentou de 434 pessoas para 517. Já a quantidade de cidades que continuam em estado de emergência é 151.
Os números foram atualizados um dia após o governo do presidente Jair Bolsonaro barrar o envio de ajuda humanitária da Argentina para a Bahia. Por meio das redes sociais, o mandatário comentou a negativa.
“Em contato com o Itamaraty, a Chancelaria Argentina ofereceu assistência de 10 homens (capacetes brancos) para o trabalho de almoxarife e seleção de doações, montagem de barracas e assistência psicossocial à população afetada pelas enchentes na Bahia”, detalhou.
Segundo Bolsonaro, a oferta foi feita quando as Forças Armadas brasileiras já prestavam esse tipo de assistência. “Por essa razão, a avaliação foi que a ajuda argentina não seria necessária naquele momento, mas poderá ser acionada oportunamente, em caso de agravamento das condições.” “O governo brasileiro está aberto a ajuda e doações internacionais”, postou o presidente, citando que, o Itamaraty recebeu doações da Agência de Cooperação do Japão, incluindo colchonetes, cobertores, lonas plásticas, galões e purificadores de água.
Em meio à polêmica, o Ministério da Saúde autorizou um novo repasse no valor de R$ 12,7 milhões para atender famílias que vivem nos municípios afetados. Os recursos vão dar suporte ao estado na vigilância em saúde nesse momento em que houve um aumento no número de cidades em situação de emergência por conta das fortes chuvas” explicou o Ministério por meio de nota.
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