O prêmio de melhor do mundo da Fifa ao polonês Robert Lewandowsky já era esperado por muita gente, até por Lionel Messi, o líder dessas conquistas, com seis ao todo. O evento com o anúncio do vencedor nesta semana também abriu uma discussão sobre o papel de Neymar na busca dessa honraria.
Desde que despontou como um dos principais jogadores de futebol do planeta, em 2010, Neymar vive a expectativa de subir ao topo desse pódio. Mas isso está cada vez mais distante. Para se ter uma ideia dessa queda de competitividade do craque brasileiro, basta checar o que se deu nos últimos quatro anos.
Em 2018 e 2019, ele nem sequer foi indicado para a lista dos dez melhores. Em 2020, ficou em 9º lugar e em 2021, em 10º. Portanto, sua ida para o PSG em meados de 2017 não o ajudou a subir nenhum degrau nessa disputa. Há várias razões para tanto, com destaque para o fato de ter acumulado lesões nesses anos que o deixaram fora de dezenas de jogos pelo PSG.
Não se pode omitir, entretanto, que Neymar continua caçado em campo pelos adversários, sem que haja punição adequada aos agressores. Seu estilo leve, driblador e vistoso é algo raro no futebol de hoje. Talvez seja aí que reside uma ponta de esperança de seus fãs com relação ao restante de 2022, ano da Copa do Mundo no Catar, em novembro e dezembro.
Ao mesmo tempo, o farto noticiário das últimas temporadas mostra Neymar, que completará 30 anos em 5 de fevereiro, muito disposto a promover com alguma frequência festas, baladas, grandes eventos com seus parças, mesmo em tratamento para se recuperar de lesões. Isso põe em dúvida seu comprometimento com a própria carreira.
efff