A Federação Paulista de Futebol anunciou que a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, entre Palmeiras e Santos, será disputada no Allianz Parque nesta terça-feira (25), às 10h. O jogo estava programado originalmente para as 15h, mas para evitar confronto entre torcedores (o Corinthians vai jogar às 21h pelo Paulistão 2022), a Federação decidiu antecipar o horário da decisão da Copinha.
“Enfrentamos a impossibilidade de utilizar o Pacaembu, tradicional palco da final da Copinha, e, por motivos de segurança, outras instalações na capital paulista”, diz a nota da FPF. “Considerando a melhor campanha entre os finalistas e a regulamentação de torcida única entre os clássicos paulistas, o Palmeiras naturalmente teria sua torcida. Portanto, a grande final acontecerá no Allianz Parque.”
“Há, na terça-feira, 25 de janeiro, data da grande final, agendada partida entre Corinthians e Ferroviária, às 21h, pelo Paulistão Sicredi 2022. Com esta agenda, também por motivos de segurança dos torcedores e torcedoras paulistas, a FPF optou por agendar a final entre Palmeiras e Santos para 10h, evitando possível encontro entre torcedores no transporte público.”
Santos reclama do local
Em nota, a diretoria do Santos reclamou da decisão da FPF em marcar a partida para o estádio do Palmeiras, o adversário da final. “O Santos FC lamenta e repudia a decisão da FPF (Federação Paulista de Futebol) de marcar a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, nesta terça-feira (25/01) para o Allianz Parque. O Peixe considera que tal decisão, que no regulamento da competição está sob responsabilidade do Departamento de Competições da FPF, privilegia o outro finalista e não atende ao princípio de isonomia”.
“Desde o término das semifinais, na noite de sábado, o presidente do Santos, Andres Rueda, manteve contato com o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, argumentando que nosso adversário tinha o direito de jogar com torcida, mas que o estádio deveria ser neutro”, diz a nota.
“Historicamente, as finais da Copa São Paulo de Futebol Júnior ocorrem no Pacaembu, como o próprio regulamento deixa claro. Rueda apontou diversas alternativas para que a final ocorresse seguindo o tradicional princípio da neutralidade nesta competição de base e reitera seu descontentamento com a decisão.”
ae