Aconteceu na manhã de ontem (8) na sede do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), a cerimônia de posse do presidente reeleito Alessandro Coelho e sua nova diretoria para o triênio 2022/2025. Na ocasião foi lançado também o 2º Interagro – Encontro Tecnológico do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. O evento que será voltado para produtores rurais e púbico urbano, terá inscrições gratuitas pelo site www.interagro2022.com.br e acontecerá entre 8 e 11 de junho deste ano, na sede do SRCG.
O lançamento contou com a participação virtual da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do ex-ministro, Roberto Rodrigues. “A ideia é expandir o evento de forma democrática, para que o campo e a cidade possam participar e compreender a relação direta que eles têm. Com o tema “a força do agro”, o evento possibilitará os participantes participarem presencialmente ou na sua casa mesmo, com chance de participar do debate, gerando questões e contribuições diretas”, afirma o presidente do SRCG, Alessandro Coelho.
O pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Luiz Orcílio Fialho de Oliveira, confirmou a parceria com o evento de junho, com participação ativa dos pesquisadores. “Queremos trazer todo nosso apoio ao Interagro. Estaremos com toda nossa equipe de pesquisadores à disposição dos Sindicato e dos participantes, para sanar dúvidas técnicas, que possam ser discutidas durante a programação”.
Em seu discurso o líder da Semagro, Jaime Verruck, esclareceu enfatizou que informação deve chegar ao produtor, uma vez que ele é toma as atitudes, que consequentemente, fazem o estado avançar. “Nós tivemos grandes avanços na área rural, e sempre destaco: o Estado é facilitador, não fomos nós que aumentamos em um milhão e meio a área agricultável de Mato Grosso do Sul, foram vocês, nós criamos políticas adequadas, estruturas adequadas, mas quem tomou a decisão de sair de uma área de dois milhões de toneladas, para três milhões e meio de toneladas de agricultura foram os produtores. Quem tomou a decisão de reduzir o tempo médio de abate? Estamos fazendo agora um trabalho com a Embrapa, da Novilho Precoce, o precoce já diminuiu o tempo médio de abate dos animais, nós criamos a política, mas quem tomou a decisão de colocar o recurso e avançar foram os produtores rurais”.
Tradicional produtor rural sul-mato-grossense, Laucídio Coelho Neto, enfatizou a necessidade da troca de experiências por meio de eventos, como o Interagro.”No Brasil e no mundo, ficamos praticamente dois anos, em uma conjuntura sanitária tremendamente difícil, complexa e pouco entendida por todo mundo, que trouxe dificuldades financeiras tremendas para vários setores. Mas no agronegócio não sentimos tanto, porque nos enfiamos nas propriedades, trabalhamos e produzimos muito nesses dois anos, não deixamos cair a peteca, não faltou alimento e não faltou divisas para o Brasil graças ao agronegócio. Temos agora que começar e reconquistar as coisas que quase ficaram perdidas e esquecidas, que são, o trabalho, o desenvolvimento e o relacionamento humano”.
Sobre a posse da nova diretoria, o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, apresentou, por meio de dados, a relevância do trabalho na representatividade da classe produtora. “Há 45 anos, nosso estado era importador de alimentos, e hoje somos um dos maiores exportadores do mundo, com qualidade e sustentabilidade, graças à tecnologia, ao trabalho do produtor e à representatividade do setor, por meio dos sindicatos rurais. Portanto, parabenizo e desejo sucesso à nova gestão, que continue desenvolvendo o agro da Capital e região”, finalizou Bertoni.
“Há 45 anos, nosso estado era importador de alimentos, e hoje somos um dos maiores exportadores do mundo”, disse o presidente da Famasul
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