Mato Grosso do Sul entrega para o mundo, o maior aquário de água doce. Segmentos do turismo, educação, pesquisa e outros ganham um complexo com 19 mil m² de área construída e vive um marco em sua história nesta segunda-feira (28). Isso porque, o governador Reinaldo Azambuja e o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, inauguram o Bioparque Pantanal – Espaço de Experiência e Conhecimento.
Localizado nas dependências do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, o Bioparque do Pantanal abriga o maior aquário de água doce do mundo. Com a entrega, os benefícios vão além do fortalecimento do turismo de Mato Grosso do Sul, tornando-se um centro de referências em pesquisas.
“É uma alegria poder entregar o Bioparque Pantanal, uma obra tão esperada pela nossa população. Hoje, Mato Grosso do Sul vive um momento que vai ficar para a história”, destacou o governador Reinaldo Azambuja.
“A gente conclui uma longa jornada de obras, de construção, e agora se inicia uma nova história. Um novo equipamento, com uma nova proposta para se tornar realmente algo de uma dimensão muito grande do ponto de vista não só turístico, mas também científico, educacional e de conscientização”, destacou o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel.
Com aproximadamente 19 mil m² de área construída, o Bioparque Pantanal conta com 33 tanques, sendo 23 internos e oito externos, além de um tanque de abastecimento e outro de descarte de efluentes, totalizando um volume de cinco milhões de litros de água. O complexo ainda oferece um museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores.
“Obra Inacabada Zero”
O Bioparque Pantanal – Espaço de Experiência e Conhecimento inaugurado na segunda-feira (28) conclui o programa “Obra Inacabada Zero”. Localizado nas dependências do Parque das Nações Indígenas, o complexo abriga o maior aquário de água doce do mundo.
Em 2015, o governador Reinaldo Azambuja assumiu o Governo do Estado com o desafio de terminar todas as obras deixadas pelo governo anterior. Ao todo foram 235 obras concluídas. “As obras, muitas vezes, vão sendo sucedidas de um governo para o outro e nunca concluídas. O Brasil tem uma enormidade de ‘elefantes brancos’ inacabados em várias frentes e seria muito ruim deixar uma obra dessa complexidade inacabada”, destacou.
“Isso é o que a população espera de nós gestores, concluir as obras independente se foi iniciada por nós ou não, e o Obra Inacabada Zero é um programa de cunho de respeito ao dinheiro ao sul-mato-grossense”, completou o governador ao relembrar obras como o Hospital do Trauma e o campus da UEMS (Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul), ambos em Campo Grande, concluídas nesta gestão.
Para o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, todos esses anos foram de desafio. “Não poderíamos admitir mais uma obra sem conclusão e por isso a gente fez o máximo de esforço possível. Conseguimos atender a um pleito da área técnica e dividir a obra em 13 frentes de trabalho, foram 13 contratos licitados e é um esforço muito grande para coordenar tudo isso e para que a gente chegasse nesse momento com a conclusão da obra. É um feito de engenharia e arquitetura e ganha Mato Grosso do Sul com esse importante passo que damos”, afirmou.
A obra
O principal atrativo do Bioparque Pantanal é o circuito que forma o maior aquário de água doce do mundo, onde o visitante terá contato com as principais espécies de peixes do Pantanal e dos 5 continentes. A cenografia dos tanques é de autoria do artista plástico, cenógrafo e ambientalista, Roberto Alves Gallo, reproduzindo cada ambiente conforme pode ser visto abaixo.
O Bioparque oferece também um ambiente aberto que representa o Pantanal na sua forma “bruta”, possibilitando contato com animais típicos do bioma como o jacaré vivendo ao ar livre. Uma passarela ainda na área externa conduz ao mirante de contemplação de aves e outros animais em seu habitat natural, o Parque das Nações Indígenas.
Além do turismo
O Bioparque Pantanal oferece um novo conceito que une educação, pesquisa e conservação, promovendo projetos de pesquisa e conservação de espécies, valorizando o bem-estar dos animais e orientando seus visitantes pela educação ambiental. O museu, laboratórios de educação ambiental e pesquisa científica e centro de convenções, proporcionam um conjunto de atividades e experiências, de maneira inovadora, dinâmica e viva.
Outras atividades possíveis de serem realizadas dentro do Bioparque, e que serão importante gerador de receitas para sua manutenção, são os eventos: seminários, conferências, formaturas ou eventos sociais poderão ser realizados, aproveitando toda a dinâmica que o local oferece.
Com a bancada multimídia e a Biblioteca disponíveis no primeiro piso, o visitante poderá também ampliar seus conhecimentos e pesquisas em diferentes temas de seu interesse. O Bioparque Pantanal também contará com a oferta de produtos e serviços nos restaurantes, lanchonetes e lojas de artesanato e souvenires que serão implantados ao longo do ano, visando complementar a experiência do visitante e proporcionar bem-estar durante a sua estada no ambiente.
Visitação
A diretora do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, destaca que a visitação aberta ao público em geral terá início no dia 1º de maio e os primeiros 30 dias após a inauguração serão de treinamento, com agendas internas e institucionais.
“Está sendo elaborada uma plataforma por onde a população poderá se cadastrar para visitar o Bioparque. Serão visitas guiadas, segmentadas. A visita será feita com um guia-chefe e dez condutores, as pessoas vão se cadastrar e será emitido um voucher com dia e horário da visita”, afirmou.
A visitação será gratuita até o último dia do ano e a capacidade diária será de 300 pessoas, 150 pela manhã e 150 à tarde.
Joilson Francelino, Subcom
Fotos:subcom