O Brasil registrou 62 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados divulgados neste sábado, 21, pelo consórcio de veículos de imprensa. Com isso, a média móvel dos últimos sete dias ficou em 105, completando oito dias consecutivos de média acima de cem vítimas. Uma nova alta de casos em algumas regiões tem despertado a atenção de autoridades de saúde no País.
O boletim do consórcio mostrou que o total de mortes desde o início da pandemia chegou a 665.657. No último dia, 20.521 testes positivos foram relatados pelos Estados, fazendo o total chegar a 30.780.028. A média móvel de casos está em 14.646, uma redução de 7% em relação há duas semanas.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o País 295.695 pessoas em acompanhamento médico em razão da covid-19, enquanto 29.801 225 se recuperaram. O total de mortes contabilizado pela pasta federal é de 665.493.
O novo avanço da doença no Brasil ocorre no momento em que se observa uma estagnação nos números de vacinação e o Boletim Infogripe da Fiocruz alerta que os casos de covid voltaram a predominar entre as causas de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e já respondem por 41,8% dos registros.
Embora 80% da população já tenha tomado pelo menos duas doses do imunizante, a proteção com reforço não é tão alta em algumas faixas etárias. Nos grupos mais jovens, está abaixo da média considerada satisfatória. Entre os menores de 60 anos, por exemplo, menos de 40% das pessoas tomaram a dose de reforço. Nas crianças entre 5 e 11 anos, 32% estão com esquema vacinal completo. Esse porcentual permite que o vírus continue circulando, como mostrou o Estadão neste sábado.
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