Médico e ex-vice-prefeito da Capital, Flávio Renato é pré-candidato a deputado federal

Com mais de 40 anos atuando como clínico-geral, ginecologista, obstetra e na atividade de medicina ocupacional em diversas indústrias sucroenergéticas de Mato Grosso do Sul, o médico Flávio Renato Rocha de Lima, 66 anos, mais conhecido como Flávio Renato, colocou o nome à disposição do União Brasil para ser pré-candidato a deputado federal nas eleições deste ano. “Sou profundo conhecedor dos problemas e dificuldades da área de saúde pública em Mato Grosso do Sul e estou pronto e preparado para discutir e apresentar propostas que visem a melhorar o atendimento à saúde da nossa população”, declarou.

Pré-candidato a deputado federal, ele reforça que não pode mais aceitar que os governos, tanto em nível federal, quanto em níveis estadual e municipais, continuem a prestar uma saúde pública sem reduzir as filas por vagas, tanto das internações emergenciais, em que os riscos de morte são imensos, bem como no estrangulamento à marcação de exames e procedimentos, como cirurgias eletivas. “Essas cirurgias foram reduzidas drasticamente a índices ínfimos durante a pandemia da Covid-19 devido aos riscos que a contaminação apresentava. Por isso, neste momento, precisamos reduzir os investimentos em novas obras e fazer a escolha mais acertada, que é investir no ser humano e valorizar a maior obra de Deus que é a raça humana”, afirmou.

No entanto, Flávio Renato não quer ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados apenas para defender a bandeira da saúde pública de qualidade, pois ele também está preocupado com pesada carga tributária cobrada dos brasileiros. “Em se tratando de esfera federal, existe uma tendência muito grande de entrar na discussão da redução da pesada carga tributária cobrada sobre os contribuintes, não há mais condições de aguentar essa gana arrecadadora dos governos, tanto na esfera federal, quanto na estadual e municipais. Hoje, o Brasil cobra uma das maiores cargas tributárias do mundo, tendo sobre os ombros dos empresários urbanos e rurais e da população os maiores impostos, com devoluções mínimas por parte dos nossos governantes”, reclamou.

Para ele, o maior contribuinte, que é a população da Classe C, acaba sendo o menos beneficiado. “Para melhorar essa situação, temos de fazer a reforma tributária, que é extremamente necessária”, reforçou, completando que ainda quer entrar na discussão da judicialização da política, pois não dá mais para aceitar. “A esfera federal precisa se mobilizar, os deputados federais e senadores precisam tomar uma providência, fazendo com que haja a independência entre os poderes. Os três poderes não podem mais estar sujeitos à decisão e vontade de apenas um, há a necessidade de um freio a essa interferência e ativismo político do Poder Judiciário nos poderes Executivo e Legislativo, fazendo com que ambos não consigam exercer as suas funções. A nossa busca por essa cadeira na Câmara dos Deputados tem essas bandeiras de forma bem clara”, pontuou.

Histórico político
Com 40 anos de formado em Medicina pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), com três especialidades médicas registradas no CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) e pós-graduação em Emergência, Flávio Renato é natural de Campo Grande (MS), casado com Carla Guizzo Couto e pai de dois filhos. Ele foi médico na Assembleia Legislativa, diretor do antigo Previsul, atual Cassems, candidato a vereador pela primeira vez em 1982 e depois em 1988, tendo permanecido entre os três mais votados e assumido a Presidência da Câmara de Vereadores da Capital em 1990.

Além disso, assumiu a condição de vice-prefeito de Campo Grande na administração do então prefeito Lúdio Martins Coelho, com a renúncia de Marilu Guimarães, que deixou o cargo para concorrer ao cargo de deputada federal e acabou eleita. Em 1992, Flávio Renato compôs a chapa majoritária encabeçada por Marilu Guimarães, que veio como candidata à prefeita da Capital e ele como candidato a vice-prefeito, mas acabaram derrotados por menos de 3% dos votos válidos no 2º turno das eleições municipais daquele ano.

Ainda na esfera política, o médico foi presidente da UCVMS (União das Câmaras de Vereadores do Estado de Mato Grosso do Sul) e vice-presidente UVB Brasil (União dos Vereadores do Brasil). Nessa mesma época, ele saiu candidato a deputado estadual, conquistando a 3ª suplência e, no ano de 2000, assumiu a Presidência do PP no Estado e, em 2002, saiu candidato a vice-prefeito de Campo Grande na chapa encabeçada pelo deputado federal Vander Loubet (PT-MS), mas, acabou perdendo a eleição para o atual senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

Histórico profissional
Na área da saúde, além de médico extremamente atuante, Flávio Renato foi funcionário da SES (Secretaria Estadual de Saúde), compondo o estafe de primeiro escalão com o dentista João Paulo Esteves. Ele também foi presidente da Fundação Estadual de Saúde, chefiou o HR (Hospital Regional), o Lacen e o Hemosul, sendo secretário municipal de Saúde de Nova Alvorada do Sul, na gestão do então prefeito Arlei Silva Barbosa, sendo que depois fez concurso público e foi aprovado para atuar como médico no município em 1999.

O médico ainda foi presidente da Associação Médica do Estado, conselheiro do CRM/MS por cinco anos, médico do trabalho em várias indústrias sucroenergéticas e médico de unidade de resgate da CCR MSVia. Ainda na Medicina, o pré-candidato a deputado federal é plantonista de emergência do Hospital Francisco Ortega, em Nova Alvorada do Sul, e deu plantões em vários municípios do entorno de Campo Grande, como Rochedo, Jaraguari e Bandeirantes. Além disso, ele atendeu em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Campo Grande, Nova Alvorada do Sul, Deodápolis e Angélica e na Unidade de Ginecologia e Obstetrícia São Francisco, em Rio Brilhante.

 

 

ub

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