Pesquisa BTG Pactual aponta Lula com 44% e Bolsonaro com 32%

Está explicado o motivo do desespero do presidente Jair Bolsonaro nos últimos dias, aumentando os ataques ao Supremo Tribunal Federal, ao Tribunal Superior Eleitoral e ao ex-presidente Lula. Acaba de ser divulgada a nova pesquisa da FSB encomendada pelo banco BTG Pactual em que Lula aparece com 44%, três pontos a menos do que a soma de todos os outros candidatos.

Foram ouvidas 2.000 pessoas entre 10 e 12 de junho e a margem de erro é de 2 pontos para cima ou para baixo. Lula pode estar entre 42% e 46%, e os demais candidatos, de 49% a 45%, Bolsonaro, com 32%, está 12 pontos abaixo do ex-presidente. Ciro Gomes tem 9% e Simone Tebet, agora oficializada como candidata da terceira via pelo MDB, não saiu dos 2%. Janones e D’Ávila têm 1% cada e os demais, juntos, somam 2%.

Caso haja segundo turno, Lula leva 18 pontos de vantagem (54% a 36%). O dado mais importante da pesquisa mostra que 72% dos eleitores disseram que não mudarão o voto.

Este cenário tem se repetido em todas as últimas pesquisas do Datafolha, Quaest e Ipespe. Vai ver que foi por isso que Bolsonaro pediu ajuda até a Joe Biden na sua campanha contra Lula, informação da agência Bloomberg, que o presidente já desmentiu hoje em entrevista à CBN do Recife. Em quem você prefere acreditar? As mil manobras do governo para conter o preço dos combustíveis e dos alimentos, com a inflação fora de controle, até agora não deram resultado.

Parece que está criada uma onda a favor de Lula para que a eleição seja decidida mesmo no primeiro turno, algo que até agora nem a ofensiva dos militares contra o TSE está conseguindo impedir. Na semana passada, o presidente anunciou que está preparando uma grande manifestação para o 7 de Setembro, a três semanas da eleição, nos mesmos moldes daquela do ano passado, em que pretende mostrar “de que lado o povo está”.

Sem chances de vitória nas urnas, segundo todas as pesquisas, Bolsonaro decidiu ganhar no grito, com o apoio do ministro da Defesa e dos seus generais palacianos. Até o momento, o STF e o TSE não responderam aos últimos ataques.

 

uol

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