Queimada no Pantanal de MS já supera junho inteiro

No Pantanal de Mato Grosso do Sul, os números de focos de queimada na primeira semana de julho já são maiores do que todo o quantitativo registrado em junho inteiro. Conforme os dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em junho foram detectados 111 focos de incêndio. Já entre 1º de julho e na última sexta-feira (8), 128 focos foram registrados no bioma.

Especialistas explicam que este é o período de queimadas no bioma, que pode durar até seis meses. O inverno é considerado um período de atenção, já que o tempo fica seco e há menos chance de chuvas.

Para combater as chamas, o Corpo de Bombeiros do estado enviou novas equipes para as regiões mais afetadas. Ao todo, 40 militares estão empenhados na operação.

Nos últimos dias, as atividades se concentram em Nhecolandia e na região do Formigueiro. Além dos militares, uma aeronave “Air Tractor” também foi destinada para ajudar na extinção dos focos de incêndio.

O Governo do estado informou que duas guarnições de combate a incêndio florestal estão na na região do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro (Abobral), com a participação de oito militares.

Além das equipes na região pantaneira, também estão disponíveis mais duas guarnições de combate ao incêndio florestal para apoio no município de Porto Murtinho, com mais nove militares empenhados em combater estes focos de queimadas.

Em 2020, quase 60% dos focos de incêndio no Pantanal foram provocados por ações humanas, segundo estudo apresentado pelos Ministérios Públicos de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso. De acordo com o levantamento, foram 4,5 milhões de hectares do bioma, devastados pelo fogo no ano passado.

 

inpe

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