O poder de compra do suinocultor aumentou pelo 6º mês consecutivo em agosto, segundo relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) antecipado ao Broadcast Agro. O aumento nos preços médios de comercialização do suíno vivo no mercado é o principal fator para o cenário positivo para os suinocultores, apesar da valorização recente do milho e do recuo nos preços do farelo de soja.
Dado o contexto de comercialização do animal vivo em Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, região conhecida como SP-5, o criador de suínos conseguiu comprar 5,33 quilos de milho com a venda de 1 kg de suíno até 23 de agosto, o que representa 0,9% a mais em comparação com julho.
Na mesma região, o quilo do suíno vivo subiu de R$ 7,21 em julho para R$ 7,29 neste período, alta de 1,1% devido à melhora nas vendas da carne no começo do mês, levando a um aumento na demanda de animais para abate. Em relação ao farelo de soja, houve uma queda nos preços no mercado doméstico relacionada ao recuo nas exportações do grão, que resultou num estoque mais volumoso, e às chuvas no Hemisfério Norte, que fomentaram o desenvolvimento das lavouras.
Ainda de acordo com o Cepea, na média de agosto, a tonelada é negociada em torno de R$ 2.603,37, recuo de 1% em relação a julho. Em comparação anual, no entanto, o preço médio do farelo de soja marca um aumento de 11,5%.
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