Por falta de provas, STJ arquiva inquérito contra o governador Reinaldo Azambuja
A ministra Maria Isabel Gallotti, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), determinou o arquivamento do inquérito 1.243, aberto para investigar o governador Reinaldo Azambuja por um suposto roubo de propina .
A ministra atendeu um pedido do MPF (Ministério Público Federal).
O entendimento é de que não há provas contra ele.
“Não há qualquer tipo de prova de participação do governador e a relatora decidiu pelo arquivamento”, disse o advogado Gustavo Passarelli.
O processo correu sob sigilo.
O entendimento da magistrada May Melke Amaral Penteado Siravegna, na época destacou que as provas produzidas durante a instrução processual eram frágeis, e que os depoimentos estavam recheados de contradições e que a história contada pelos acusadores eram difícil de acreditar.
A acusação foi feita pelo Ministério Público Estadual partindo do depoimentos até então Luiz Carlos Vareio, na época da investigação a magistrada disse que o próprio MP demonstrou que o depoimento já era fraco.
Já de início, ausência de convicção quanto à participação do réu Rodrigo na prática do roubo do veículo e da suposta quantia de dinheiro transportada pela vítima Ademir José Cafesta”.
Em parte da decisão, a juíza May Melke reafirmou que a narrativa da denúncia não foi comprovada e concluiu que a história contada por Luiz Carlos Vareio não faz nenhum sentido.
“O que restou comprovado durante a instrução processual, inverossímil a imputação de autor intelectual do roubo, por parte de Rodrigo, de um dinheiro que não retornaria para o seu poder, pois seria dividido entre os executores do crime, e sequer chegaria nas mãos do suposto destinatário”.
A acusação
Rodrigo Souza e Silva foi acusado de mandar roubar o suposto dinheiro de um pedido de propina que na época seria entregue para José Ricardo Guitti, o Polaco, este estaria chantageando o governo. Polaco na época estava exigindo mais dinheiro para se manter em silêncio sobre suposto esquema de pagamento de propina ao governador Reinaldo Azambuja pela JBS.
Tanto o governador Reinaldo Azambuja e o filho Rodrigo Souza e Silva enfatizaram que nunca tiveram nenhuma participação nos fatos, que a denúncia era fantasiosa e o andamento do processo comprovou que eles não tiveram nenhuma participação no suposto crime.
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