O brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, preso na noite desta quinta-feira (1º) por tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, era motorista de aplicativo e já tinha uma advertência da polícia por carregar uma faca.
Paulistano de nascença, Fernando é não é filho de brasileiros e vive na Argentina desde a década de 1990, desde os seus seis anos de idade.
De acordo com informações do ministro de Segurança do país, Aníbal Fernández, o brasileiro tinha tatuagens com símbolos nazistas pelo seu corpo, e não se pronunciou até o momento sobre qual foi a motivação de seu atentado contra Kirchner.
A imprensa local ainda informou que o brasileiro era seguidor de perfis nas redes sociais “ligados ao radicalismo e ao ódio”, como “comunismo satânico” e outros.
Atentado
Na noite desta quinta-feira (1º), enquanto a vice-presidente argentina Cristina Kirchner voltava para sua residência e cumprimentava simpatizantes, o brasileiro apontou uma pistola contra ela e tentou disparar, mas sua arma falhou.
No momento em que os apoiadores de Kirchner notaram a arma, eles imobilizaram o brasileiro e impediram que ele fugisse do local até a chegada das autoridades.
folhapress