Durante entrevista ao programa SBT MS Notícias, o candidato do PSDB ao governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, voltou a criticar a postura e a falta de plano de governo do seu adversário no segundo turno das eleições, o deputado estadual Capitão Contar (PRTB).
Riedel disse que confia no “senso crítico” da população na hora de avaliar a história, biografia e capacidade de cada um para administrar o Estado.
“Temos um trabalho prestado na iniciativa privada e no Governo do Estado, o adversário não consegue explicar nem seu plano de governo, quem não sabe, só ataca”, disparou o tucano.
Riedel destacou que está preparado para o confronto de ideias e projetos, até para que o eleitor saiba quem tem mais capacidade de governar o Estado, no entanto lembrou que o seu adversário está “fugindo dos debates” neste segundo turno. “Uma atitude lamentável. Considero uma falta de respeito com o eleitor e com a imprensa”.
Sobre os projetos que tem para o Estado, citou que pretende reduzir a alíquota do IPVA, manter os impostos que tiveram queda como o do combustível, além de desonerar as pequenas empresas e fazer a devolução de impostos para as pessoas de baixa renda. “Faremos uma ampla revisão tributária”.
O candidato do PSDB garantiu que vai continuar os investimentos nos municípios, mas desta vez dando maior atenção para saúde primária, educação fundamental e assistência social das cidades. “O crescimento do Estado, passa diretamente pelo crescimento dos municípios”.
SEM CONCHAVOS
Ele explicou que não teve o apoio dos candidatos derrotados no primeiro turno, porque não fez “conchavos políticos”. Diferente do seu adversário, que, segundo lembrou, recebeu apoio de Marquinhos Trad (PSD), André Puccinelli (MDB) e até do ex-prefeito Gilmar Olarte.
“Não existe mais voto de cabresto, a população está esclarecida e tem capacidade de acessar as informações e conhecer a história dos candidatos. Os prefeitos e parlamentares que me seguiram foi porque confiaram no nosso projeto para o Estado. O meu adversário, por sua vez, ganhou uma declaração de apoio até do Olarte”, disse Riedel.
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