Nesta quinta-feira (27), em uma reunião realizada na Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), o Governo do Estado firmou uma parceria com dois institutos que trabalham na proteção de duas espécies importantes para o Pantanal sul-mato-grossense: a arara-azul e o tamanduá-bandeira.
Por meio de termos de colaboração assinados pelo governador Reinaldo Azambuja e pelo secretário Jaime Verruck (Meio Ambiente), os institutos Arara-Azul (IAA) e de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no Brasil (IPCTB) vão receber R$ 899 mil para aplicar em ações de conservação dos animais.
Para Azambuja, cuidar das espécies do Pantanal se faz essencial para evitar sua extinção.
“É um gesto que faz a diferença na luta que esses institutos têm de preservação e manutenção das espécies. Se a gente não cuidar, vai acabar”, comentou.
Neiva Guedes, presidente do IAA, e Alexandre Costa, vice-presidente do IPCTB, agradeceram o recurso público, e consideraram a oportunidade importante para a continuidade dos trabalhos.
As instituições beneficiadas tiveram suas propostas selecionadas por meio de chamamentos públicos do Governo do Estado, publicados em agosto deste ano.
Instituto Arara-azul
Escreva a legenda aquiCom a parceria, o IAA vai receber R$ 499.531,00 para investir em ações de pesquisa, turismo e produção de artesanato, com vistas à conservação da arara-azul-grande na natureza.
Com o recurso serão adquiridos computadores, uma câmera fotográfica e uma caminhonete adaptada para turismo de observação. Também será contratada uma consultoria para aprimoramento de atividades turísticas e capacitação em oficinas de artesanato e comprada uma carga de 10 mil quilos de argila para confecção das peças.
Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no Brasil
Os outros R$ 400 mil foram repassados ao IPCTB, e serão utilizados para a criação de um protocolo de manejo de tamanduás-bandeira, que preveja a reabilitação de animais feridos e órfãos que passaram por cuidados em cativeiro.
O dinheiro ainda será utilizado na identificação de potenciais áreas para solturas e reabilitação; na criação e distribuição mil cartilhas de educação ambiental sobre o Pantanal e sua fauna nas escolas de rede pública e em pousadas e agências de ecoturismo; e na realização de cursos de capacitação para professores de Ciências das redes de ensino regular.
gov/ms