Com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) em Brasília, o PSD quer formalizar o apoio do novo governo à reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado nesta quarta-feira (9).
Até o momento, o partido anunciou os nomes de cinco políticos para integrar a equipe de transição: o líder do partido na Câmara, Antônio Brito (BA), está no conselho político. Outros senadores vão participar de decisões setoriais, como Otto Alencar (BA), Omar Aziz (AM), Alexandre Silveira (MG) e Carlos Fávaro (MT).
Fávaro, que foi coordenador da temática do agro durante a campanha de Lula e está no páreo pelo ministério da Agricultura, defende de reciprocidade na relação do PSD com o novo governo.
“Fechamos questão na construção de candidatura da reeleição de Rodrigo Pacheco. Ele, Pacheco, vai comunicar isso ao presidente Lula e ao Alckmin. A bancada está hipotecando apoio para sua candidatura, vai pedir apoio ao presidente Lula e ao Alckmin. A bancada vai dar apoio recíproco ao governo”, explicou o senador após encontro com Alckmin, o deputado Neri Geller (PP-MT) e o produtor rural Carlos Ernesto Augustin.
Ainda que alguns integrantes do PSD tenham ficado ao lado de Lula, oficialmente o PSD não apoiou o ex-presidente durante a corrida eleitoral. Esse apoio veio somente após o resultado das urnas.
O PSD é considerado estratégico para o novo governo no Senado, onde faria contraponto ao PL de Jair Bolsonaro, que saiu das eleições com a maior bancada da Casa.
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