A senadora Simone Tebet (MDB) aceitou nesta terça-feira (27) o Ministério do Planejamento e Orçamento do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem os bancos públicos – Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil – segundo a Folha de São Paulo.
Aliados da senadora apontam que ela conseguiu manter o PPI (Programa de Parcerias e Investimentos), que por acerto anterior ficaria na Casa Civil.
Terceira colocada na eleição presidencial deste ano, Tebet apoiou o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no segundo turno. Agora, ele faz questão de tê-la em sua equipe, atribuindo sua vitória em parte à emedebista.
As articulações estão sendo lideradas pelo futuro ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, e Baleia Rossi, presidente nacional do MDB. Tebet chegou a Brasília (DF) na noite de segunda-feira (26).
Preterida no Ministério do Desenvolvimento Social, a senadora tem como outra alternativa o Ministério das Cidades, mas a vaga é pleiteada pelo MDB da Câmara e não chegou a ser oferecida a Tebet. Segundo aliados, emissários de Lula sinalizaram com os ministérios do Meio Ambiente, que deve ficar com a deputada federal eleita Marina Silva (Rede/SP), e com o Turismo, que a sul-mato-grossense rejeitou.
Hoje Banco do Brasil e Caixa estão sob o guarda-chuva do Ministério da Fazenda, que ficará com Fernando Haddad (PT). A expectativa é de que ambos os bancos sejam comandados por mulheres, que foram escolhidas por indicação de Lula.
Já o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) fica sob a alçada do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que será chefiado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). O presidente do BNDES será Aloizio Mercadante.
Concretizada a indicação, Tebet será a segunda representante de Mato Grosso do Sul na Esplanada dos Ministérios. Cida Gonçalves vai assumir o Ministério das Mulheres.