Conforme informações do Ministério de Obras Públicas e Comunicações, já foram executados 13% do cronograma de obras da Rota Bioceânica, na ponte que ligará Porto Murtinho à cidade paraguaia de Carmelo Peralta.
A super ponte, que será erguida, sobre o Rio Paraguai, terá uma estrutura de 1.293 metros de extensão, dividida em três partes. A principal delas é o bloco central, que compreende a parte estaiada sobreposta ao rio.
As duas demais partes são os viadutos de acesso nas duas margens do rio – nesses setores já foram erguidas 86 estacas de concreto, com 1 metro de diâmetro cada. Ao todo, a estrutura de fundação da ponte sobre o Rio Paraguai contará com 300 estacas de concreto, variando entre 33 e 43 metros de profundidade.
No lado brasileiro da obra, são realizados os prepativos para que se erguam as mesmas estacas, serviço previsto para começar ainda neste mês. “A Rota Bioceânica traz otimismo para o futuro. Estar no coração da América do Sul nos conecta a diferentes regiões por vários meios de transporte. Só temos a ganhar com o avanço das obras, já que a rota vai gerar emprego, renda, turismo”, frisa o governador Eduardo Riedel.
O empreendimento em Mato Grosso do Sul é financiado pela Itaipu Binacional e coordenado pelo ministério de obras paraguaio. O investimento previsto é de 616.836.755.744 de guaranis, moeda paraguaia que na conversão atual soma R$ 45.977.654.732 bilhões.
O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul (Semadesc), Jaime Verruck, prevê a necessidade de realizar ajustes no cronograma de obras no Brasil, para que o término da ponte coincida com o término da pavimentação do acesso de 13 km, que vai interligar a estrutura à rodovia BR-267.
“Vamos criar, junto às federações da Indústria e da Agricultura, alguns comitês entre os países para que a gente consiga estruturar os negócios ao longo da Rota Bioceânica”, explica.
gov.ms/mopc