Colômbia aprova soja geneticamente modificada do Brasil

A soja com baixa presença de açúcares rafinose e estaquiose, criada no Brasil em 2022, também foi aprovada pelo governo colombiano. Ao desenvolver essa variedade, o criador poderá gastar menos com a engorda e os animais ganharão peso mais rapidamente, ao servir de ração para os animais.

Foto www.freepick.com

A variedade editada pela GDM obteve a classificação de soja editada no Brasil no ano passado. Para criar esta variedade, um gene nativo foi alterado para reduzir 75% de rafinose e 50% de estaquiose nas sementes. Esses açúcares são indigeríveis por animais monogástricos, como aves, porcos e humanos. ″A empresa continua produzindo maiores volumes de sementes dessa variedade para validações finais antes do lançamento comercial″, afirma André Beló, gerente de Novas Técnicas de Melhoramento da GDM.

A GDM é líder global em melhoramento genético de plantas. Responsável pela genética de 40% da produção mundial de soja, investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento e comercialização de variedades, gastou cerca de US$ 400 milhões em pesquisa só no Brasil no ano passado. Dos mais de 1.000 funcionários da empresa em todo o mundo, mais de 500 se dedicam exclusivamente a programas de Pesquisa e Desenvolvimento. No Brasil, cerca de 64% dos funcionários são dedicados a P&D.

A empresa já está consolidada como uma das principais fornecedoras mundiais de genética de soja. Para isso, busca entregar o que há de mais avançado em tecnologia aos multiplicadores e produtores para garantir ganhos de produtividade e rentabilidade de suas áreas plantadas. O programa de melhoramento genético da GDM visa desenvolver produtos com amplo potencial produtivo, produzindo mais na mesma área.

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