Beber leite tornou os humanos antigos mais altos em algumas regiões descobriu um novo estudo, feito por pesquisadores da Universidade pública em Kingston, no Canadá. Os estudiosos analisaram dados de esqueletos de sítios arqueológicos espalhados por 25.000 anos. Beber leite e o consumir produtos lácteos é um componente vital na cultura alimentar em muitas partes do mundo.
A pesquisa, liderada pela Western University, uma das principais universidades de pesquisa intensiva do Canadá, descobriu que entre 2.000 e 7.000 anos atrás o aumento de tamanho foi encontrado em regiões onde os humanos antigos tinham níveis mais altos de genes que permitem a produção de enzimas que digerem o leite na idade adulta, chamado de persistência da lactase.
O estudo também destaca que o processo de evolução levou ao padrão de intolerância à lactose visto hoje, onde as pessoas no norte da Europa são mais tolerantes à lactose do que em outros lugares.
A pesquisa envolveu 16 pesquisadores para comparar a estatura e a massa corporal de 3.507 esqueletos de 366 sítios arqueológicos diferentes. Segundo o doutor em arqueologia e paleoecologia e um dos coordenadores do estudo, Eoin Parkinson, “através do estudo, descobrimos que beber leite levou ao aumento do crescimento do esqueleto e a populações mais altas em algumas partes do mundo”, concluiu.
Western University