No mercado brasileiro de milho para exportação o prêmio melhora para julho, mas recua para os demais meses, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios voltaram ao terreno positivo subindo para $45 cents/bushel para julho23; mas recuaram $ 3 cents para a $57 agosto; os mesmos $ 3 cents para $57 em setembro; subiram $ 5 cents para $ 560 para outubro e para $ 60 cents para novembro”, comenta.
“O USDA é mais otimista que o próprio Brasil no que se refere às exportações de milho, colocando-a em 55 milhões de toneladas, 2 MT a mais do que a safra anterior, contra 48 MT estimadas pela Conab no dia anterior. Tomara que isto realmente aconteça, porque, com o forte aumento da produção, precisa haver um escoamento correspondente, para equilibrar os preços”, completa a consultoria.
No restante, o mercado brasileiro segue mais atrativo que o paraguaio. “Com valores estáveis nas principais demandas, tanto localmente quanto no Brasil, o milho não apresenta muita movimentação. Alguns negócios pontuais, com compradores menores pagando valores um pouco acima dos demais para sacar, estão sendo registrados, mas seus volumes são limitados e não geram movimentação significativa no mercado”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 259 para maio, US$ 239 para junho e U$ 233 para julho. Os preços flat do milho caíram para US$ 269 FOB nos EUA, caíram para US$ 256 FOB Up River (oficial), na Argentina e caíram para US$ 239 FOB Santos, no Brasil. Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, conclui.
fonte: usda