A indústria de celulose continua a desempenhar um papel fundamental no crescimento econômico de Campo Grande, consolidando a cidade como um polo importante no setor. Com o aumento da produção industrial no leste do Estado, uma nova fronteira agrícola florestal emerge na área rural da capital sul-mato-grossense, especialmente nas proximidades da BR-262 e da MS-040. Esse crescimento não apenas atende à demanda global por papel, mas também contribui para a criação de empregos e o fortalecimento da economia local.
De janeiro a outubro de 2023, o setor florestal empregou 476 pessoas com carteira assinada, registrando um notável crescimento de 99%, superando significativamente a média municipal de 3,61%. Este aumento reflete o papel crescente do setor “Agropecuário” na economia da cidade, especialmente na produção florestal, ultrapassando pela primeira vez os 2% do total de empregos na Capital.
O secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila, destaca que Mato Grosso do Sul já se destaca como um dos principais produtores de celulose no Brasil, e com a entrada em operação da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, a perspectiva é de um cenário ainda mais promissor. Espera-se que essa expansão continue gerando empregos e renda, impulsionando tanto o setor de florestas plantadas quanto a indústria de celulose.
Além do impacto econômico local, Campo Grande assume um papel estratégico como Capital da Rota Bioceânica. A integração dessa rota, prevista para operar em 2025, encurtará significativamente as distâncias de exportação brasileira para a Ásia, proporcionando benefícios comerciais e transformando Mato Grosso do Sul em um hub logístico.
acicg