Onda de violência no Equador desencadeia preocupação internacional

O governo brasileiro manifestou profunda preocupação e condenou as ações de violência perpetradas por grupos criminosos no Equador, em resposta aos ataques desencadeados após a fuga de José Adolfo Macías, líder da facção Los Choneros, vinculada ao cartel de Sinaloa. O Ministério das Relações Exteriores anunciou que está acompanhando de perto a situação. .

Nesta última terça-feira (9), diversas cidades equatorianas foram alvo de ataques de organizações criminosas, levando o presidente Daniel Noboa a decretar um “estado de conflito armado interno”, com restrições significativas aos direitos da população. Em meio a esse cenário tenso, um cidadão brasileiro foi relatado como desaparecido após um sequestro em Guayaquil.

A família do homem sequestrado lançou um apelo nas redes sociais, solicitando ajuda financeira para o resgate. Em um vídeo, o filho da vítima afirmou: “Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo”. A família, proprietária de um restaurante na cidade, enfrenta uma situação delicada.

Diante do sequestro e dos eventos relacionados aos ataques, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o ministro Mauro Vieira e o assessor para assuntos internacionais, Celso Amorim. O objetivo foi definir as ações que o Brasil pode empreender para auxiliar nas buscas pelo cidadão desaparecido e oferecer apoio ao governo equatoriano no combate às facções criminosas.

A embaixada brasileira em Quito está em contato com os familiares do brasileiro desaparecido, acompanhando de perto os desdobramentos da situação. Segundo informações da mídia equatoriana, o governo identificou a atuação de 22 grupos criminosos considerados “terroristas” e “atores beligerantes não estatais”. As Forças Armadas do Equador planejam operações militares para neutralizar esses grupos armados. A situação complexa exige uma resposta coordenada e eficaz para lidar com a crise no Equador.

 

 

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