A revista britânica Nature divulgou um estudo de pesquisadores brasileiros que constatou que até 2050, a Amazônia pode alcançar o ponto de não retorno, que é um estágio onde se inicia a transformação irreversível, ou seja, a floresta começaria a morrer de maneira acelerada.
Esse contexto traria modificações no bioma, as áreas da floresta começariam a ter colapso, a biodiversidade passaria por implicações e os recursos teriam alteração na disponibilidade.
A pesquisa também mapeou os fatores de estresse que a Amazônia está exposta, e como esses estresses interagem entre si. Esses fatores são o aquecimento global, precipitação anual, intensidade de sazonalidade de chuvas, duração da estação seca, e desmatamento.
O estudo projeta três caminhos de transformação da floresta: Floresta degradada, que se estabelece quando há recuperação do ecossistema; Savana de areia branca, ocorre em áreas que ficam sazonalmente inundadas; e Áreas não-florestais degradas, que é o estágio onde a floresta não se recupera mais.
Diante disso, as demais regiões brasileiras podem sofrer alterações significativas no regime de chuvas. Os pesquisadores aconselham que medidas sejam tomadas urgentemente para reduzir o desmatamento e expandir áreas de restauração florestal. Além de citarem a reeducação dos países em relação a emissão de gases do efeito estufa.
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