A senadora Tereza Cristina (PP) é uma das principais lideranças que não deve participar do ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) marcado para o dia 25 deste mês na Avenida Paulista. O evento vem sendo considerado estratégico pelo capitão na defesa contra o Supremo Tribunal Federal que o investiga pela tentativa de golpe em 2022.
De acordo com o levantamento do jornal Folha de S.Paulo, a ex-ministra da Agricultura alegou que “agenda médica e cirúrgica” para comparecer à manifestação e mostrar a força política de Bolsonaro.
De 20 lideranças procuradas pelo jornal paulista, entre eles senadores e governadores, apenas três confirmaram presença e quatro já disseram que não irão ao ato marcado em meio às investigações da Polícia Federal sobre a atuação do ex-mandatário em uma trama golpista.
Além de Tereza Cristina, já anteciparam que não deverão participar a senadora Damares Alves (Republicanos), do Distrito Federal, e os governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e de Roraima, Antônio Denarium (PP).
Bolsonaro teve papel fundamental na eleição de Tereza Cristina para o Senado em 2022. Ela foi a única candidata que ele carregou na garupa durante uma motociata na Capital. Ele também abandonou o apoio ao Capitão Contar (PRTB) no segundo turno após pedido da senadora, que pediu a neutralidade para beneficiar a campanha de Eduardo Riedel (PSDB).
Atualmente, Tereza Cristina pleiteia o apoio de Bolsonaro para a reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP).
A manifestação na Avenida Paulista foi convocada por Bolsonaro com o objetivo de reagir a Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF contra o ex-prefeito por tentativa de golpe de estado. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a apreensão do passaporte de Bolsonaro.
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