O pastor Silas Malafaia esteve à frente da organização e financiamento do evento de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, realizado neste domingo (25). Segundo informações fornecidas à CNN, Malafaia gastou cerca de R$ 100 mil na estruturação do ato.
O investimento abrange uma variedade de aspectos logísticos, incluindo a contratação de ambulâncias, seguranças e trios elétricos. Bolsonaro, por sua vez, declarou que usou a manifestação para se defender das acusações presentes nos inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF) e “exaltar o Estado Democrático de Direito”, conforme declarado por Malafaia.
O pastor ressaltou que o financiamento do evento é proveniente de recursos próprios, sem o uso de dinheiro público. Ele alugou dois trios elétricos para o ato, sendo o principal veículo, apelidado de “Trio Demolidor”, destinado ao discurso de Bolsonaro. O custo do aluguel deste trio é de R$ 55 mil, enquanto o segundo veículo, destinado a senadores e deputados, teve um custo de R$ 19 mil. Além disso, medidas de segurança, como ambulâncias e grades, também foram providenciadas.
Embora o Partido Liberal (PL), ao qual Bolsonaro está filiado, não tenha participado da organização do evento, políticos da sigla marcaram presença. O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, e o senador Carlos Portinho (PL-RJ), foram alguns dos participantes. Outros senadores e deputados do partido também fizeram discursos.
A distribuição de pulseiras pelo deputado Sóstenes (PL-RJ) foi feita para organizar a participação dos parlamentares nos trios elétricos, com cerca de 170 pulseiras entregues para esse fim.
Os discursos contaram com a participação da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, além dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), e dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ronaldo Caiado (União Brasil). Malafaia destacou a seleção criteriosa dos oradores para manter a duração do evento sob controle.
Quanto à segurança, Bolsonaro teve a proteção particular, enquanto os trios elétricos foram cercados por equipes de segurança. O governo de São Paulo forneceu 2 mil policiais que garantiram a ordem e a segurança do evento, incluindo unidades especializadas da Polícia Militar.
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