Após a queda histórica das bolsas japonesas, índices ao redor do mundo são contaminados pela incerteza global com relação a economia dos Estados Unidos e uma possível recessão no país.
Na Europa, ações caíam para mínimas de quase seis meses, em meio a uma venda global de papéis. Às 8h00, no horário de Brasília, o índice STOXX 600 recuava 2,76%, para 484,35 pontos.
Ações de energia eram as mais atingidas depois que os preços do petróleo caíam 1%, uma vez que os temores de recessão dos EUA compensaram as preocupações com a oferta no Oriente Médio.
As ações financeiras também eram atingidas. Bancos perdiam 3%, serviços financeiros caíam 2,8%, enquanto o setor de tecnologia recuava 2,1%.
O temor global começou na sexta-feira (2), quando um relatório fraco sobre criação de empregos nos EUA em julho gerou preocupações nos investidores sobre a saúde da economia norte-americana, estimulando um sentimento de risco generalizado.
As ações dos EUA já haviam encerrado a sexta-feira em baixa.
O Dow fechou 1,5% mais baixo, o S&P 500 perdeu 1,8% e o Nasdaq Composite caiu 2,4%. O Nasdaq fechou em território de correção, ou mais de 10% abaixo de sua máxima mais recente em 10 de julho.
O mercado deve ficar de olho na abertura dos índice americanos, que acontece às 9h30, no horário de Brasília.
Ásia e Oceania
Na Ásia, o índice Nikkei 225 das principais ações em Tóquio perdeu impressionantes 4.451 pontos, sua maior queda na história. O índice fechou com queda de mais de 12%, levando suas perdas desde o início de julho para 25% e entrando em território de mercado de baixa.
O Taiex de Taiwan fechou em queda de 8,4%, seu pior dia de todos os tempos, enquanto o Kospi da Coreia do Sul fechou em queda de 8,8%.
O S&P/ASX 200 da Austrália perdeu 3,7%. O Hang Seng Index de Hong Kong e o Shanghai Composite da China caíram 2,3% e 1,3%, respectivamente.
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