A população de São Gabriel do Oeste e de outras cidades de Mato Grosso do Sul enfrentam situação crítica devido aos baixos índices de umidade do ar. Nesta semana, a umidade relativa do ar na cidade chegou a alarmantes 11%, um valor muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que indica 60% como ideal.
Além de São Gabriel do Oeste, outras cidades do estado também sofrem com a estiagem. Camapuã e Bandeirantes registraram 14% de umidade, enquanto Campo Grande e Ribas do Rio Pardo atingiram 12%. Dourados, por sua vez, também registrou 11% e Água Clara apresentou um índice ainda mais baixo, com apenas 8%.
Os baixos níveis de umidade podem causar diversos problemas de saúde, como irritação nas vias respiratórias, ressecamento da pele e dos olhos, e aumento do risco de incêndios.
Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias são os mais vulneráveis aos efeitos da baixa umidade.
Entre outros danos a saúde pode haver sangramentos e, principalmente, baixa na imunidade contra vírus, bactérias e muitas partículas geradas, por exemplo, pelas queimadas geram alergia.
DC/MS