O prefeito de Rio Brilhante, Lucas Foroni (MDB), decidiu não disputar mais a presidência da Assomasul, a associação que representa os prefeitos dos municípios de Mato Grosso do Sul. A eleição está marcada para janeiro de 2025, mas Foroni anunciou que vai deixar a corrida para evitar “briga interna” e manter a harmonia entre os prefeitos. “Desisti para evitar conflito, mesmo não concordando”, disse ele. Foroni afirmou ainda que não pretende ocupar cargos na diretoria da Assomasul, explicando que sua ideia era ajudar a entidade, mas sem abrir mão de suas convicções. “Eu não saí em busca de poder, mas sim de contribuir. Porém, tive que ceder dessa vez”, desabafou.
Com a saída de Foroni, a presidência da Assomasul deve continuar com o PSDB, partido que atualmente lidera a associação através do prefeito Valdir Couto Júnior, de Nioaque. O PSDB, que comanda 43 prefeituras no estado, já articula para que Thalles Tomazelli, prefeito de Itaquiraí, assuma o cargo. A ideia é que a chapa seja de consenso, sem disputas, para manter a união entre os prefeitos.
PSDB e a liderança na Assomasul
Desde o fim das eleições municipais, o PSDB vem organizando sua base na Assomasul para garantir uma liderança estável. Com Foroni fora da disputa, Thalles Tomazelli se destaca como o nome forte para assumir a presidência da entidade. A proposta de uma chapa única é vista como uma maneira de evitar conflitos e fortalecer o diálogo entre os prefeitos do estado, além de facilitar o relacionamento com o governo.
Para Foroni, manter a união entre os prefeitos neste momento é essencial. Ele destacou que a chapa única traz mais força à associação, que assim pode focar melhor nas demandas dos municípios. Sua saída da disputa, embora crítica ao processo, reforça o esforço pela paz entre os gestores municipais e fortalece o grupo.
actc