Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul chegaram a um acordo para evitar a judicialização na escolha do novo presidente.
Os conselheiros chegaram a um entendimento após confusão envolvendo Jerson e os dois outros conselheiros que restaram: Monteiro e Kayatt.
A dupla não queria Jerson na presidência novamente, por entenderem que ele não poderia assumir um terceiro mandato. Já Jerson alegava que o primeiro assumiu a mando do STJ, e que essa ação não contaria como mandato.
Kayatt insistia que apresentaria a chapa e Jerson dizia que não teria eleição, porque o mínimo em uma chapa seria de três conselheiros. Atualmente, o TCE tem quatro conselheiros afastados pela Polícia Federal: Iran Coelho, Ronaldo Chadid, Osmar Jeronymo e Waldir Neves. Como os substitutos não votam, no entendimento de Jerson, não teria acordo, já que ele não aceitaria sair do cargo.
Nessa semana, os conselheiros conversaram novamente e resolveram chegar a um acordo, lançando a chapa com Kayatt na presidência e Jerson de vice.
Uma mudança no regimento será publicada amanhã, o que permitirá que o corpo diretivo eleito continue no cargo até o dia 31 de janeiro. A convocação para eleição deve ser publicada no dia 2 de dezembro.
ims