O promotor do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Gilberto Carlos Altheman Júnior, transformou em inquérito civil a investigação aberta para apurar eventuais irregularidades praticadas na contratação indevida e de nepotismo na Câmara do Município de Jateí.
A investigação apura a dispensa emergencial n° 002/2025 para contratação de Contador para a Câmara Municipal de Jateí, que acabou levando a um contrato com Davi Pereira de Brito, esposo da prefeita do Município, Cileide Cabral.
No mês de maio deste ano, o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) determinou que a Câmara de Jateí suspenda o contrato com o esposo da prefeita.
O conselheiro Célio Lima de Oliveira atendeu pedido do Ministério Público de Contas, que apontou ausência de justificativa adequada para a contratação emergencial do contador, no contrato de R$ 118.800,00, para “prestação de serviços técnicos especializados de contabilidade pública”.
Agora, a promotoria abriu inquérito para investigar o caso. Questionado, o presidente da Câmara, Robson Carmo Monteiro, informou que determinou a suspensão dos pagamentos por determinação do Tribunal de Contas.