O vice-governador de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSD), não descarta a possibilidade de mudar de partido para as eleições de 2026. Ele não ‘bate o martelo’ sobre a mudança, mas diz que ‘o futuro a Deus pertence’.
Durante uma agenda pública na última sexta-feira (31), Barbosinha diz não ter interesse em disputar um cargo nas casas legislativas e adianta que quer seguir como vice de Eduardo Riedel (PP) na reeleição a chefia do Governo do Estado do próximo ano.
De qualquer forma, Barbosinha diz que, ‘se acaso a mudança acontecer, será em 2026′. Por enquanto, ele alega desejar que o PSD seja do mesmo ‘grupo’ de Eduardo Riedel, que hoje pertence à sigla da senadora Tereza Cristina.
“O PSD é um partido que tem um dos maiores tempos de televisão, um dos maiores fundos eleitorais, presidido pelo Gilberto Kassab. É um partido muito importante. A gente espera inserir o PSD nesse contexto de aliança”.
Liderança
O vice-governador está no PSD desde o final de março de 2024, após deixar o PP. Pelos bastidores, a informação é que o PP tenha aliança apenas com o PL, PSDB e possivelmente MDB, que vive um impasse em apoiar ou não a ministra Simone Tebet, que pode concorrer a uma cadeira do senado por MS. Se a sigla emedebista realmente entrar, a avaliação de fontes ouvidas pela reportagem é de que será mais difícil incluir o PSD de Barbosinha.
“O amanhã a Deus pertence. Você não pode colocar todos os ovos em um cesto só. Tem que distribuir em vários cestos. Quanto mais cestos tem, maior é a garantia de preservar. Então vai ampliar esse leque de alianças. Só três não cabe. Olha, tem muita coisa ainda para acontecer”, disse Barbosinha.
mdx
