O Brasil tem um dos agronegócios mais avançados do mundo. Toda a adversidade superada pelo setor elevou sua postura e sua visão para buscar, cada vez mais, desenvolvimento e produtividade, por meio da aplicação de novas tecnologias, de pesquisas e de inovação. Na avaliação de Marcello Brito, presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), o setor sempre superou as adversidades, conseguindo crescer, por exemplo, com um índice de inflação de 30 por cento. Isso porque quem faz o caminho é a sociedade, que se dedica e trabalhar para realizar suas atividades, independentemente do Governo.
Brito reconheceu que o país tem dificuldades para serem vencidas, como a maior interação entre a sociedade civil organizada, iniciativa privada e governo; a disparidade entre a governança corporativa privada e a governança pública; e o ritmo menos acelerado para diminuir o desequilíbrio social do Brasil, que foi acentuado durante a pandemia do novo coronavírus. “Mesmo que a velocidade não esteja como gostaríamos, o caminho está correto”, pontua.
Por fim, ele comentou que 58% da indústria processa tudo o que o agronegócio produz e esse percentual era feito pelos Estados Unidos há alguns anos. Isso significa, segundo o presidente do Conselho Diretor da ABAG, que o Brasil tem a oportunidade de agregar mais tecnologia e industrialização, que irá se traduzir em mais geração de emprego, renda, melhores condições educacionais e uma vida melhor para o brasileiro.
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