O Brasil exportou 39,589 milhões de sacas de 60 kg de cafée obteve uma receita cambial recorde de US$ 8,117 bilhões, com embarques para 121 destinos, na safra 2021/22, encerrada em junho passado. Em relação à temporada anterior, o desempenho representou queda de 13,3% em volume, mas crescimento de 38,7% em valor.
Na temporada 2021/22, os Estados Unidos foram os principais importadores do café brasileiro, ao adquirirem 7,936 milhões de sacas, volume 4,8% inferior aos 8,339 milhões comprados de julho de 2020 a junho de 2021. Esse montante correspondeu a 20% das exportações totais do Brasil na safra recém-encerrada. A Alemanha, com representatividade de 16,3%, importou 6,465 milhões de sacas (-18,7%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Na sequência, vieram Bélgica, com a compra de 3,182 milhões de sacas (-17%); Itália, com 3,124 milhões (+12,9%); e Japão, com a aquisição de 2,171 milhões de sacas (-17,3%).
O café arábica foi o mais exportado no acumulado do ciclo 2021/22, com o envio de 32,889 milhões de sacas ao exterior, o que correspondeu a 83,1% do total. Já o café solúvel registrou o embarque equivalente a 4,049 milhões de sacas, respondendo por 10,2%. Na sequência, vieram a variedade canéfora (robusta + conilon), com a exportação de 2,603 milhões de sacas (6,6%), e o produto torrado e torrado e moído, com 47.944 sacas (0,1%).
Os dados fazem parte do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
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