Em reunião extraordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) acabou aprovando nesta última terça-feira (10), o aumento do prazo de pagamento das contratação de crédito de custeio tomados pelos suinocultores.
Com isso, os criadores deste importante segmento do Agronegócio terão dois anos para devolver esses valores .
Mas tem que ter atenção, pois há um limite para o benefício: apenas 20% do valor contará com o prazo alongado. Os outros 80% continuam com carência de um ano conforme publicado após a reunião no site da CMN pela sua assessoria. A medida vale para contratos feitos até 30 de dezembro deste ano.
Em abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) solicitou ao Ministério da Economia uma linha de crédito com condição especial para suinocultores.
A ideia era a reativação da linha de retenção de matrizes, porém com uma dilatação do prazo de quitação.
A ação aprovada nesta terça-feira tem um impacto mais abrangente, pois não será necessário que o produtor comprove a retenção.
De acordo com o Ministério da Economia, a mudança foi motivada pelo “contexto de baixos preços de venda e de altos custos de produção”.
A pasta acredita que “elevar de 1 para 2 anos o prazo de reembolso do custeio possibilita aos suinocultores independentes atenuar o impacto da redução de suas margens, dando-lhes tempo para adequar seu plantel ao novo contexto do mercado”.
cmn