Um consórcio responsável pela primeira safra de beterraba sacarina em 50 anos, colhida no início deste ano, deu um passo à frente para ajudar a Escócia a cumprir suas metas climáticas, criar empregos verdes e desbloquear novas oportunidades econômicas. O plantio da safra foi realizado depois que um projeto piloto recebeu um incentivo financeiro da Scottish Enterprise para analisar o potencial impacto ambiental, social e econômico da beterraba sacarina na Escócia. O estudo examinará os amplos benefícios esperados com o retorno dessa cultivar ao país.
A beterraba sacarina é vista como um componente chave para o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis baseadas na ‘bioeconomia’, que utiliza matérias-primas biológicas em vez de petroquímicas, para a fabricação de bens. Uma fonte local de beterraba sacarina poderia pavimentar o caminho para o desenvolvimento de uma biorrefinaria produtora de etanol em Grangemouth, o centro da indústria petroquímica e de processamento químico da Escócia, e então apoiar o funcionamento de uma indústria química totalmente biológica.
A beterraba sacarina pode ser usada na produção de etanol como um substituto natural e sustentável para produtos químicos à base de petróleo usados em uma variedade de itens domésticos, bem como antibióticos e proteínas terapêuticas. A demanda pelo composto orgânico na Escócia deve dobrar nos próximos anos para mais de 100 milhões de litros. Hoje, todo o abastecimento do país é importado da Europa. O consórcio inclui o Centro de Inovação em Biotecnologia Industrial (IBioIC), a SAC Consulting e a Scottish Society for Agricultural Organization (SAOS).
saos