As exportações brasileiras de carne de frango devem somar 4,7 milhões de toneladas em 2022, um aumento de 11% ante o recorde de 2021, de 4,225 milhões de toneladas, disse em relatório a representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília. Para 2023, a expectativa é de um aumento de 6%, para 5 milhões de toneladas. As projeções do USDA não incluem pés de galinha.
Segundo o USDA, o surto de peste suína africana na China em 2018, surtos recentes de influenza aviária na Europa, Oriente Médio, África, Ásia e América do Norte e o conflito na Ucrânia resultaram em escassez de proteína animal em vários mercados. Como o Brasil não foi diretamente afetado por essas crises, isso elevou a demanda e oportunidades para as carnes brasileiras, disse o escritório do USDA, acrescentando que o câmbio favorável aumentou a vantagem do Brasil na exportação de commodities.
Quanto à produção, o USDA prevê redução de 1% em 2022, para 14,4 milhões de toneladas. Para 2023, a previsão é de aumento de 3%, para 14,85 milhões de toneladas. O USDA estima que o consumo doméstico vá diminuir 6% em 2022, para 9,7 milhões de toneladas. Segundo o adido, essa redução deve refletir a menor oferta doméstica, preços mais altos, menor poder de compra dos consumidores por causa da inflação e aumento do consumo de ovos. Em 2023, o consumo deve aumentar 2%, para 9,85 milhões de toneladas.
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