Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada. A estimativa da produção do trigo foi de 8,2 milhões de toneladas, com declínio de 2,3% em relação ao mês anterior e crescimento de 31,8% em relação a 2020, sendo que o rendimento médio deve aumentar 16,5%. A área plantada cresceu 13,1% em decorrência do preço do produto, que subiu acompanhando as demais commodities agrícolas. A Região Sul deve responder por 90,5% da produção tritícola nacional em 2021.
A estimativa da produção de trigo do Sudeste, de 592,9 mil toneladas, recuou 5,5% em relação a 2020, apesar do crescimento de 5,3% na área plantada. As estimativas da produção de Minas Gerais e de São Paulo alcançaram 243,0 mil toneladas e 349,9 mil toneladas, respectivamente. No Centro-Oeste, as maiores produções devem ser de Goiás, com 100,6 mil toneladas e de Mato Grosso do Sul, com 42,3 mil toneladas. O Distrito Federal informou uma estimativa de produção de 10,5 mil toneladas, declínio de 7,9% em relação a 2020.
A estimativa da produção da aveia foi de 1,0 milhão de toneladas, declínio de 1,1% em relação a julho e crescimento de 11,7% em relação ao ano anterior. Rio Grande do Sul e Paraná são os maiores produtores brasileiros do cereal, com estimativas de 794,5 mil toneladas e 170,0 mil toneladas, respectivamente. Em Santa Catarina, a estimativa da produção encontra-se em 35,1 mil toneladas, aumento de 41,5% em relação ao ano anterior. A Região Sul concentra 96,7% da produção brasileira do cereal.
Para a cevada, a produção estimada (480,9 mil toneladas) cresceu 0,1% em relação ao mês anterior e 26,9% em relação a 2020. Os maiores produtores do cereal são Paraná, com 355,2 mil toneladas, e Rio Grande do Sul, com 110,0 mil toneladas, cujas produções somadas representam 96,8% do total nacional. As produções paulista e catarinense foram estimadas em 12,7 mil toneladas e em 3,0 mil toneladas, respectivamente.
* informações IBGE