A produção global de rações aumentou 2,3% em 2021, de acordo com a 11ª pesquisa anual de rações da Alltech, divulgada em janeiro. A pesquisa, que inclui dados de mais de 140 países e mais de 28.000 fábricas de ração, descobriu que a produção internacional de ração aumentou para 1,235 bilhão de toneladas, ante 1,187 bilhão de toneladas em 2020.
Os 10 principais países produtores de ração em 2021 foram China (261,424 milhões de toneladas), Estados Unidos (231,538 milhões), Brasil (80,094 milhões), Índia (44,059 milhões), México (38,857 milhões), Espanha (35,580 milhões), Rússia (33.000 milhões), Turquia (25.300 milhões), Japão (24.797 milhões) e Alemanha (24.506 milhões). A Alltech disse que esses países produziram 65% da produção mundial de ração e podem ser vistos como indicadores das tendências da agricultura. Além disso, quando combinados, a produção de ração desses países aumentou 4,4%, em comparação com o crescimento global de 2,3%.
O país com o maior aumento na produção de ração por tonelagem foi a China em 8,9%. Uma tendência chave que resultou neste crescimento, disse a Alltech, foi a continuação da consolidação e modernização da indústria de rações do país. As granjas de suínos e a produção de ração passaram da utilização de resíduos alimentares para a contratação de fábricas de ração profissionais. Como resultado, a tonelagem comercial de ração aumentou, impulsionada principalmente pelo crescimento e modernização contínua do setor de suínos.
A produção de ração atendeu às expectativas locais em cerca de metade dos países pesquisados, mas ficou aquém das expectativas em cerca de 25% dos países devido ao fechamento contínuo de restaurantes, altos preços de matérias-primas e/ou peste suína africana (PSA). Os 25% restantes dos países superaram as expectativas, principalmente devido à recuperação dos bloqueios do COVID-19, incluindo o aumento das exportações para a reabertura de restaurantes.
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