Lançado oficiaolmente, o Programa Asumas (Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores) de Sustentabilidade promete revolucionar a indústria suinícola no estado, agregando mais valor à carne suína e adotando práticas inovadoras. O evento de lançamento ocorreu no auditório da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), marcando um marco significativo na busca por uma economia circular e na consecução da meta do governo de tornar Mato Grosso do Sul um Estado Carbono Neutro até 2030.
O programa visa promover a sustentabilidade na cadeia produtiva de suínos por meio de pesquisa, desenvolvimento, comunicação empresarial e transferência de tecnologias. Além disso, pretende fornecer subsídios para a elaboração de políticas públicas voltadas para a suinocultura.
A proposta não apenas visa agregar valor à carne suína, tornando-a competitiva no mercado, mas também está alinhada com a estratégia do governo estadual de realizar o ciclo completo do produto e mitigar os processos de produção de carbono. O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, presente no evento, expressou seu apoio à iniciativa, destacando a importância de agregar sustentabilidade ao produto final da suinocultura. “Queremos que esta carne tenha uma remuneração diferenciada, reconhecendo seu valor no mercado”, afirmou.
O Programa Asumas de Sustentabilidade se alinha perfeitamente com as políticas públicas da Semadesc, notadamente o programa Leitão Vida, que já repassou mais de R$ 50 milhões em incentivos aos suinocultores que investem em tecnologias e projetos de pesquisa.
Atualmente, a suinocultura estadual destaca-se como a sexta maior em abates no Brasil, com mais de 110 mil matrizes em produção. Em 2022, registrou mais de 2,7 milhões de cabeças abatidas e uma produção de 247 mil toneladas de carne. Com 126 empresas atuando no setor, a suinocultura gera mais de 16 mil empregos e movimenta mais de R$ 16 bilhões em produção.
O presidente da Asumas, Milton Bigatão, enfatizou que o Programa Asumas de Sustentabilidade destaca a vanguarda de Mato Grosso do Sul na suinocultura, superando até mesmo estados mais tradicionais no setor. “O programa não apenas certifica os esforços sustentáveis dos suinocultores sul-mato-grossenses, mas também pode inspirar outras regiões do país a seguir nosso exemplo”, concluiu o presidente. A iniciativa não visa apenas avaliar ou punir, mas reconhecer e incentivar práticas sustentáveis na suinocultura do estado.
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