O programa Leitão Vida, promovido pela Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), tem sido um exemplo de produção e sustentabilidade em Mato Grosso do Sul. Até agosto deste ano, o programa já distribuiu mais de R$ 42,5 milhões em incentivos a suinocultores do estado. Com 260 propriedades cadastradas, o Leitão Vida tem como objetivo expandir a atividade suinícola de maneira moderna, competitiva e sustentável, atendendo aos mercados mais exigentes. Em 2023, mais de 1,5 milhão de animais foram abatidos por meio desse programa.
As propriedades inscritas no programa abrangem diversos estágios da produção suinícola, incluindo unidades de produção de leitões desmamados (UPLD), unidades de produção de leitões com creche (UPLC), unidades de produção de leitões em terminação (UPLT), unidades de crechário (UC) e unidades de terminação (UT). Além disso, essas propriedades são classificadas em três níveis de processo produtivo: avançado, intermediário e básico.
O Leitão Vida busca premiar a eficiência e a eficácia dos suinocultores, incentivando práticas sustentáveis e tecnológicas nas granjas. Além disso, visa manter a saúde do rebanho e apoiar a regularização das granjas suinícolas em termos ambientais. Atualmente, o programa é dividido em cinco modalidades com critérios avaliados, como questões sanitárias, ambientais, trabalhistas e bem-estar animal, além de oferecer bonificações de acordo com o desempenho dos produtores.
A produção suinícola tem se destacado em Mato Grosso do Sul, e o governo estadual está empenhado em fomentar ainda mais essa atividade, priorizando a modernização e a sustentabilidade. O programa Leitão Vida é uma ferramenta importante nesse processo, contribuindo para a economia do estado e para a produção de alimentos de qualidade. Com os recursos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), mais de R$ 425 milhões já foram contratados para impulsionar a suinocultura, tornando-a uma prioridade na linha de financiamento e fortalecendo o compromisso de Mato Grosso do Sul em se tornar um estado carbono neutro.
fonte: semadesc