O remineralizador, também conhecido como rochagem ou pó de rocha, tornou-se uma importante técnica de fertilização complementar às práticas tradicionalmente utilizadas na agricultura. Têm o objetivo de aplicar minerais jovens no solo que são ricos em multinutrientes.
O pó de rocha entra no manejo nutricional principalmente como fonte de potássio, silício e micronutrientes. O resultado é a melhora da a fertilidade do solo e a nutrição de plantas.
O manejo é fundamental para o cultivo de qualquer cultura agrícola, seja ela de grãos, cereais, frutíferas, florestais ou pastagem. Com análises é possível conhecer os teores do solo e recomendar a calagem para correção da acidez, por exemplo. Avalia-se também a necessidade de complementar os teores de macro e micronutrientes fundamentais para o pleno crescimento e desenvolvimento da lavoura. A cada ano crescem exponencialmente a quantidade de hectares plantados com adubação mineral ou biológica.
Por ser um pó com granulometria muito fina, é de fácil e simples aplicação. O produto pode ser aplicado manualmente no solo ou mecanizado com distribuidor de sólidos ou calcareadeira antes do plantio da lavoura. Esse pó de rocha é uma excelente ferramenta de fertilização do solo e nutrição de plantas, além de entrar também como manejo cultural de pragas e doenças na lavoura, pelos altos teores de silício e potássio.
Na pecuária e confinamentos – Já conhecido por melhorar a fertilidade e remineralizar o solo, o remineralizador (pó de rocha), também está ganhando espaço na pecuária. Além de melhorar a nutrição e proteção das plantas e regeneração do solo, está sendo utilizado em confinamento com o objetivo de produzir um composto organo-mineral para pastagem ou lavoura, dentro do curral. Isso porque quando o bioinsumo entra em contato com os dejetos dos animais, além de aumentar os teores nutricionais do composto o pó de rocha auxilia na decomposição e mineralização da matéria orgânica.
O composto se transforma em fertilizante organo-mineral natural, rico em multinutrientes, minerais e matéria orgânica. Além de barato, o insumo natural oferece inúmeros benefícios para o solo, plantas e o meio ambiente, de uma forma geral.
A cada dia, novos produtores e pecuaristas buscam essa ferramenta para otimizar o custo de produção e até rentabilizar com o comércio do insumo organo-mineral produzido dentro da propriedade.
No início as necessidades envolviam apenas a eliminação da umidade dos currais para melhorar o ambiente para os animais, mas outros pontos foram avaliados e os produtores começaram a relatar redução do mau cheiro causado pelos dejetos dos animais e também das moscas de chifre e estábulo. Ainda que sejam consequências secundárias, esses resultados ajudam em muitos entraves com comunidade local.
Com elevada capacidade de retenção de água, na primeira experiência feita em confinamento um engenheiro agrônomo sugeriu colocar o material para evitar a lama no curral e melhorar o ambiente. Ao final do ciclo dos animais, todo resíduo e dejetos foram amontoados para curtir. Foi observado então pelos proprietários e pecuaristas que os dejetos curtiram mais rápido e também estava sem cheiro. Foi aí que o engenheiro tomou a decisão de aplicar o composto na pastagem e em parte da lavoura.
Resultados no campo
Depois do experimento, os resultados foram surpreendentes e foi a partir daí que o uso passou a ser rotineiro nestas atividades. A prática se expandiu para granjas de frango, nas quais já é costume utilizar a cama-de-frango ou esterco de frango na lavoura. Fonte de potássio e com alto teor de silício, o pó de rocha melhorara a fertilidade e remineraliza o solo. Além disso, o insumo nutre a planta e atua como indutor de resistência ao ataque de pragas e doenças.
Maior sanidade das plantas e redução do número de aplicações de defensivos químicos, induzindo o equilíbrio do sistema produtivo, ciclagem de nutrientes e bioativação do solo. A integração lavoura-pecuária está cada vez mais forte devido a ferramentas como esta que promovem a sustentabilidade das atividades rurais.
O insumo fornece multinutrientes (fósforo, cálcio, magnésio, silício, manganês e ferro entre outros minerais) para estruturação do perfil produtivo, além de atuar como fonte natural de minerais para os solos e plantas.
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