Pesquisas ligadas ao Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) mostram que um melhor aproveitamento dos insumos descartados na atividade agrícola para geração de energia limpa no Brasil seria capaz de neutralizar as emissões dos gases de efeito estufa no país.
Essa solução verde, ao lado de outras discussões sobre sustentabilidade nos processos industriais, estão presentes na 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), que acontece nesta semana no Egito.
Não à toa, o valor investido nas greenctechs – startups de energia limpa, muitas vezes chamadas de climatechs – vem aumentando de US$ 6,85 bilhões, direcionados ao setor em 2018, devendo atingir a cifra de US$ 44,61 bi em 2026, segundo estimativa da Allied Market Research. Só no Brasil, são mais de 150 startups mapeadas com esse objetivo no Distrito, um dos ecossistemas mais respeitados em inovação no País.
Na esteira da crescente preocupação das empresas com fontes de energia verdes, a Drivetech é um exemplo que vê seus negócios expandindo como fornecedora de engenharia e tecnologia na área de sistemas elétricos para a produção de energia limpa. A companhia viu seu faturamento crescer mais de cinco vezes – de R$ 20 mi para R$ 120 milhões vendendo soluções para transição energética nas novas e modernas plantas de multinacionais do setor agrícola, essencial para a jornada mundial a favor da descarbonização.
“Nós fornecemos e produzimos, há mais de 15 anos, painéis de baixa e média tensão certificados. É um produto fundamental para a operação dos novos bioparques para produção de biocombustíveis e bioenergia.”, afirma Rafael Parão, diretor da Drivetech.
O diretor conta que os produtos da Drivetech estão nas principais plantas industriais do país. Sendo pelo menos 30 projetos personalizados desde a fundação, levando a um investimento de R$ 20 milhões na expansão do parque fabril, que sai de 2,5 mil metros quadrados para uma área de 5 mil m2.
Para a Raízen, cuja missão é construir cerca de 20 plantas industriais de Etanol 2G até 2030, a Drivetech tem fornecido todos os painéis elétricos da nova planta de E2G, na unidade Bonfim da multinacional, em Guariba (SP). O fornecimento deverá ser concluído agora em dezembro.
Também no segmento sucroenergético, a empresa viabilizou os sistemas elétricos nas usinas Coruripe e Vale do Pontal pertencente à CMMA – uma das maiores produtoras de açúcar VHP e eletricidade do país. Outras gigantes atendidas pela Drivetech são a Delta Sucroenergia, Vale, Bunge, Ambev e Inpasa.
Com esse crescimento e novas parcerias, Rafael Parão acredita que as discussões da COP-27 irão acelerar o seguimento de renováveis no país. “Estamos preparados para esse movimento”, afirma ele.
Por meio de processos desburocratizados, audiências externas e diversas outras medidas relacionadas ao ESG, a Drivetech possui uma projeção de 30% de crescimento nas vendas dos painéis para o ano que vem.
“Nós garantimos aos clientes responsabilidade técnica. Contamos com mais de 90 colaboradores empenhados em projetar e fabricar painéis que atendam as especificações e que, acima de tudo, auxiliam dezenas de empresas a contribuir na diminuição dos efeitos dos gases de estufa”, finaliza Rafael Parão.
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