Acordo de Kassab com Riedel pode enfraquecer chapa do MDB no MS

A entrada do PSD na disputa por vagas de deputado no bloco da reeleição de Eduardo Riedel (PP) pode trazer um problema para o MDB em Mato Grosso do Sul.

Eduardo Riedel fez um compromisso com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, de cuidar do partido e pode abrigar quem pular do barco do MDB. O partido é um dos maiores do Brasil e tem tempo e dinheiro para campanha, o que lhe coloca à frente, por exemplo, do PSDB, que só tem a simpatia de Reinaldo Azambuja, mas está sem dinheiro e tempo.

O MDB briga para lançar candidatos a deputado estadual, mas tem como entrave a candidatura de Simone Tebet (MDB), aliada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Se Simone for candidata ao Senado em Mato Grosso do Sul, o MDB pode perder os três deputados na chapa, por descontentamento com a proximidade ao petista.

A saída do trio, composto por Marcio Fernandes, Junior Mochi e Renato Câmara pode enfraquecer a chapa, com expectativa de eleger até cinco deputados estaduais.

O ex-governador André Puccinelli (MDB) é cotado para ser o mais votado da coligação. Ele somaria força com o trio de deputados e ex-deputados que também tentarão a cadeira.

A expectativa é de que a chapa tenha os ex-deputados Eduardo Rocha, Jerson Domingos e Akira Otsubo.

Puccinelli tem afirmado que o MDB vai manter a chamada “chapa dos sonhos” para voltar a ter bancada e força na Assembleia. Todavia, caso não consiga manter o trio, ainda espera eleger pelo menos três deputados.

Esposo de Simone Tebet, Rocha teria a missão de dividir com Puccinelli a construção da chapa, já que a esposa pode ser a causadora da debandada dos candidatos considerados fortes.

 

 

ims

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