As exportações de Mato Grosso do Sul atingiram a um patamar de US$ 2,53 bilhões no período entre janeiro e abril deste ano, registrando uma elevação de 22,1%. Os números foram considerados “bons” pelo Observatório Econômico de Mato Grosso do Sul. Quanto às importações, o valor chegou a US$ 1,03 bilhão – que é 39% maior que o registrado no primeiro quadrimestre do ano passado. Esse conjunto de informações de venda e compra internacionais resultou em um superávit de US$ 1,49 bilhão na balança comercial do Estado.
Diretor do Observatório Econômico, Clauber Aguiar detalhou os dados das exportações e importações sul-mato-grossenses. Mato Grosso do Sul é responsável por 2,59% das exportações brasileiras, é o 12º Estado no ranking exportador, é responsável por 1,27% das importações e é o 16º importador. A soja é o principal produto exportado e, em termos de cifras, corresponde a US$ 1,01 bilhão, ou 39,7% do total; seguido pela celulose com US$ 443,9 milhões, ou 17,5%; carne bovina com US$ 386,9 milhões, ou 15,2%; e óleos e gorduras vegetais com US$ 323,8 milhões, ou 12,7% do total.
Quanto ao destino das exportações, Clauber Aguiar destaca que nada – para o Mato Grosso do Sul – pode ser comparado ao mercado chinês. Isso ocorre porque a China comprou US$ 1,2 bilhão do volume exportado por Mato Grosso do Sul. De longe na sequência aparecem os Estados Unidos com US$ 143 milhões, Holanda com US$ 107 milhões, Índia com US$ 65,9 milhões, Chile com US$ 62,4 milhões, Coreia do Sul com US$ 59,9 milhões, Vietnã com US$ 59,9 milhões e Argentina com US$ 59,5 milhões.
O Observatório fez, ainda, um Top 6 dos municípios sul-mato-grossenses que mais exportam. Na primeira posição aparece Três Lagoas com US$ 578,7 milhões, seguido por Dourados com US$ 197,2 milhões, Campo Grande com US$ 166 milhões, Chapadão do Sul com US$ 77,6 milhões, Antônio João com US$ 70,7 milhões e Naviraí empatado com US$ 70,7 milhões, justificando o “Top 6”. Quando o assunto é importação, Clauber Aguiar informa que petróleo, gás natural e serviços de apoio correspondem a US$ 466,8 milhões, seguido pelos produtos químicos orgânicos com US$ 226,9 milhões, produtos de metalurgia e metais não ferrosos com US$ 69,9 milhões e adubos e fertilizantes com US$ 52,1 milhões.
oems