Empresário de Terenos é preso pela 3ª vez em operação contra corrupção na Prefeitura de Bonito

O empresário Genilton da Silva Moreira, 55 anos, é o 4º preso na Operação Águas Turvas, deflagrada nesta terça-feira (7) pelo Ministério Público Estadual contra o desvio de R$ 4,3 milhões na Prefeitura Municipal de Bonito. Essa é a 3ª vez que o empreiteiro da Base Construtora e Logística é preso por integrar esquema de corrupção em Mato Grosso do Sul.

Além de Moreira, a juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, do Núcleo de Garantias, decretou a prisão preventiva do secretário municipal de Administração e Finanças de Bonito, Edilberto Cruz Gonçalves, 46 anos, do arquiteto e urbanista Carlos Henrique Sanches Corrêa, 45, e da coordenadora de licitações em Bonito, Luciene Cintia Pazette.

Ela é esposa do vereador Pedro Aparecido Rosário, o Pedrinho Marambaia (PP), que chegou a aprovar uma moção de congratulação para a esposa.

O MPE confirmou que o mandado de prisão preventiva contra Genilton da Silva Moreira foi cumprido ontem. Ele foi preso pela primeira vez no dia 13 de agosto do ano passado na Operação Velatus, que desbaratou esquema de desvio milionário na Prefeitura de Terenos.

Moreira foi solto mediante pagamento de fiança, mas voltou para a cadeia em março deste ano por determinação da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Os desembargadores consideraram como agravante o fato dele e da esposa, Nádia Mendonça Lopes, terem escondido os dois telefones celulares para evitar a apreensão pelo Gaeco.

Moreira e a mulher foram presos na Operação Spotless, deflagrada pelo MPE no dia 9 de setembro deste ano, que levou para atrás das grades o prefeito Henrique Wancura Budke (PSDB). Eles tiveram sorte porque o ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça, concedeu habeas corpus e mandou os 16 presos usarem tornozeleira eletrônica.

Monitorado pela Justiça, Genilton da Silva Moreira não teve como fugir da 3ª operação contra a corrupção.

O escândalo marca a gestão de Josmail Rodrigues (PSDB), de Bonito, que está no segundo mandato. O esquema de desvio de recursos era comandado por Gonçalves há cinco anos.

 

 

ojcr

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